agronomo
A cultura da soja (Glycine max), tem-se destacado na agricultura brasileira por sua importância econômica. O Brasil é o segundo maior produtor do mundo, com produção de 75 milhões de toneladas e produtividade média de 3.106 kg.ha-1 em uma área plantada de 24,2 milhões de hectares. O país é o maior exportador do grão que além da importância social, ocupa mão-de-obra rural e gera renda aos mais variados setores envolvidos no processo (CONAB, 2013).
Vários fatores contribuem para o aumento no consumo mundial de soja, ganhando destaque o crescente poder aquisitivo da população nos países em desenvolvimento o que vem provocando uma mudança no hábito alimentar. Assim, observa-se cada vez mais a troca de cereais por carne bovina, suína e de frango. Esse cenário contribui para uma maior demanda de soja, ingrediente que compõe 70% da ração para esses animais. Além disso, há um significativo aumento no uso de biocombustíveis fabricados a partir do grão, resultado de um ascendente interesse mundial na produção e no consumo de energia renovável e limpa. O Brasil apresenta uma fronteira agrícola com potencial em expansão, por ter para onde e como crescer sua produção. Nesse contexto projeta um aumento produtivo na cultura em mais de 40% até 2020. Enquanto que nos Estados Unidos, atualmente o maior produtor mundial, o crescimento no mesmo período deverá ser no máximo de 15%. Com essa projeção, o Brasil atingirá a produção de mais de 105 milhões de toneladas, quando será isoladamente o maior produtor mundial dessa commodity.
Embora todo esse cenário fomente a soja, a cultura tem sido atacada por várias pragas, durante todo o seu ciclo. Porém, mesmo tendo suas populações reduzidas por predadores, parasitoides e doenças, em níveis dependentes das condições ambientais e do manejo de pragas que se pratica, quando atingem populações elevadas, capazes de causar perdas significativas no rendimento da cultura, necessitam ser controlados.
O controle das principais