agronomia
Dentre os insetos que causam danos, a broca-do-rizoma é considerada a praga-chave da cultura, por provocar altos prejuízos à produção.
O adulto é um besouro de coloração negra que mede aproximadamente 11mm de comprimento e 5mm de largura (Fig. 39). Durante o dia, esse inseto vive em local úmido e sombreado junto às touceiras, entre bainhas foliares mais externas e nos restos culturais. Os danos são causados pelas larvas, as quais constróem galerias no rizoma em tamanhos variados, debilitando as plantas e tornando-as mais sensíveis ao tombamento.
Plantas infestadas normalmente apresentam desenvolvimento limitado, amarelecimento e posterior secamento das folhas, redução no peso do cacho e morte da gema apical.
A utilização de mudas sadias (convencionais ou micropropagadas) é o primeiro cuidado a ser tomado para controle dessa praga.
O emprego de iscas atrativas, tipo telha ou queijo, é bastante útil no monitoramento/controle do moleque. Essas iscas devem ser confeccionadas com plantas recém-cortadas (no máximo até 15 dias após a colheita). Recomenda-se o emprego de 20 iscas/ha (monitoramento) e de 50 a 100 iscas/ha (controle), com coletas semanais e renovação quinzenal das iscas. Os insetos capturados podem ser coletados manualmente e em seguida destruídos. As iscas também podem ser tratadas com inseticida biológico à base do fungo entomopatogênico (Beauveria bassiana), que torna-se mais eficiente quando adicionado a óleos minerais, dispensando-se, nesse caso, a coleta dos insetos.
Quanto ao emprego de inseticidas, estes podem ser introduzidos em plantas desbastadas e/ou colhidas por meio de orifícios efetuados pela “Lurdinha”. Também podem ser aplicados na superfície das iscas e em cobertura. A utilização de quaisquer produtos químicos deve ser realizada de acordo com os procedimentos de segurança recomendados pelo fabricante.
O controle por