agronomia
Raça de origem escocesa, identificada em antigas esculturas onde o gado mocho está presente, indicando sua origem remota. Mais recentemente, no ano de 1879, nasceu a Sociedade de Gado Aberdeen Angus, onde somente se registrava o gado negro.
O animal de hoje é bastante diferente do tipo original de Watson. No início do século XX surgiu o Aberdeen Angus vermelho (Red Angus), oriundo de animais negros, e tendo associação criada nos EUA em 1954. Estudos têm mostrado alguma vantagem adaptativa ao Red Angus, que é mais resistente aos carrapatos e ao clima, porém, quanto a atributos de desempenho, as “raças” não diferem.
No mundo, essa raça encontra-se amplamente difundida e pesquisada, sendo considerada uma raça-base da moderna pecuária. No Brasil, o registro de entrada da raça deu-se em 1906, através do touro Menelik oriundo do Uruguai. O primeiro teste se deu em 1909-1910, quando os animais atravessaram forte seca e sobreviveram, enquanto outras raças sucumbiram, mostrando sua capacidade de adaptação ao clima local (Bagé-RS).
Pesquisas zootécnicas, realizadas no país, tiveram seu início em 1946. Já, em 1954 surgiam os produtos 5/8 Angus e 3/8 Nelore, que vieram dar origem a uma raça sintética (Ibagé), hoje denominada Brangus-Ibagé.
Os animais são mochos, possuem porte mediano, pelagem de cor preta ou vermelha, sendo permitidas manchas brancas na região ventral inferior. Pele fina e pigmentada, pêlo curto e umbigo curto. É considerada uma raça de corte completa caracterizada por sua precocidade, fertilidade, habilidade materna. Produz carne de excelente qualidade e transmite essas características à sua progênie.
Atualmente é muito utilizada em cruzamentos com a raça Nelore, apresentando como grande vantagem o nascimento de bezerros pequenos (28 kg), porém com alta capacidade de ganho de peso, proporcionando uma desmama lucrativa.
Merece destaque, além da qualidade da carne, o rendimento de carcaça, é em média, de 58%.
O Red Angus é famoso pelas