Agronegocio
MAnEjo dE doEnçAS dA SojA (Glycine max L. Merrill)1
HennIng, A.A. 1
A soja é das culturas mais importantes do Brasil. De acordo com dados da COnAB (Companhia nacional de Abastecimento), a área plantada foi aproximadamente 21,2 milhões de hectares com uma produção de 59,8 milhões de toneladas. Todavia, anualmente o produtor chega a perder de 15 a 20% de sua safra devido à ocorrência de doenças. no mundo são relatadas mais de 100 doenças diferentes. no Brasil, em torno de 40 doenças causadas por fungos, bactérias, nematóides e vírus já foram relatadas (identificadas). Esse número tende a aumentar devido a expansão da soja para novas áreas de cultivo e também como conseqüência da monocultura. Atualmente as doenças mais comuns são: ferrugem asiática, oídio, mofo branco, doenças de final de ciclo, podridão negra da raiz (ou podridão de carvão), podridão de fitóftora, mancha alvo e antracnose. essas últimas na região do cerrado, onde o manejo da ferrugem asiática, através da aplicação sistemática de fungicidas dos grupos dos triazóis e estrubilurinas tem deixado a desejar no controle do Colletotrichum truncatum (agente causal da antracnose) e da Corynespora cassiicola (mancha alvo). Para manejar essas doenças adequadamente, o produtor precisa, antes de mais nada, seguir rigorosamente as informações da assistência técnica, que devem ser sempre embasadas na pesquisa. Muitas vezes, na tentativa de ‘economizar’, o produtor acaba dando um tiro no próprio pé! ele economiza em tecnologia ao invés de diminuir a área cultivada, se for necessário, devido a escassez de recursos. ele deve continuar produzindo bem! Para tal, todas as práticas agronômicas devem ser adotadas como: bom manejo do solo (rotação de cultura), análise química (adubação equilibrada), bom preparo (sem compactação) para garantir o bom desenvolvimento das raízes e das plantas, o que garantira maior tolerância (ou resistência) às doenças e pragas. Outras medidas muito importantes são: o uso de variedades