Agricultura e segurança alimentar
Na antiguidade, a agricultura era a principal atividade econômica.Mesmo naquelas que se celebrizaram pelo esplendor de suas cidades, a grande maioria da população vivia no campo. Durante a maior parte da história, o campo era o espaço da produção; a cidade, o espaço da circulação e do consumo de mercadorias – mas também o espaço da política, das artes e da ciência, da desocupação
Nas economias modernas, o consumo urbano de alimentos e das demandas industriais de matéria-prima moldam a produção agrícola. De um lado, a economia rural, antes autossuficiente, reorganiza-se e especializa-se para atender as demandas das cidades. De outro, passa a depender da economia urbana, que fornece maquinário agrícola, insumos e alimentos industrializados.
A agropecuária compreende o conjunto de técnicas produtivas voltadas para o controle do desenvolvimento de plantas e animais para consumo alimentar e industrial. Ela se distingue da indústria, pois suas matérias-primas são seres vivos, cujo desenvolvimento depende de processos naturais.
A produção agrícola e a pecuária dependem, diretamente, do meio natural, que impõe limites à produção e ao aumento da produtividade. Nem todos os solos são propícios à agricultura e existem fortes diferenciais de fertilidade natural como o clima, a incidência solar e as pragas.
Desde a Revolução do Neolítico, toda a historia da agricultura consiste na criação de técnicas destinadas a ampliar o controle humano sobre os processos naturais de desenvolvimento de seres vivos, surgindo a seleção a dirigida, a irrigação, os fertilizantes químicos, o terraceamento etc.
As tecnologias industriais repercutiram profundamente sobre a agricultura, substituindo a força de trabalho humana pela força mecânica. Tratores, semeadeiras, colheitadeiras, debulhadoras produziram um salto nos níveis de produtividade da economia agrícola, que passou a depender da energia fornecida pelos combustíveis fósseis e pela eletricidade.
Os