Agregados monetários
Todas as pessoas sabem que a civilização moderna é fortemente baseada na especialização e nas trocas e que a moeda, indispensável como medida de valor e meio de pagamento, é o instrumento que viabiliza a ordem econômica e social. Mas a moeda é muito mais que um meio passivo que facilita a comparação de valores e sistema de trocas. Muito mais do que um simples lubrificante da máquina econômica, ela tem grande importância na regulação da atividade econômica e na ordem social. A estabilidade, a eficiência e o crescimento dependem de uma equilibrada interação entre os setores real e monetário da economia.
Os ativos monetários constituem apenas uma parcela dos ativos financeiros de uma economia moderna. Definida de forma restrita e convencional, a moeda representa, na maior parte dos países, uma parcela reduzida dos ativos financeiros como um todo.
A oferta monetária é primariamente derivada da variação nominal do meio circulante, definida sob o controle das autoridades monetárias. Mas depende também do processo de multiplicação de seu componente escritural, que se desencadeia no sistema bancário. As operações ativas dos bancos comerciais têm o poder de multiplicar a base monetária. Se não existissem freios institucionais para esse processo multiplicador, os meios de pagamento poderiam elevar-se a níveis que comprometeriam a própria estabilidade do valor da moeda e da economia como um todo. Daí por que o controle da oferta monetária não se limita ao processo primário de emissão de moeda manual. Ele se estende ao processo de multiplicação da moeda escritural. E a procura por moeda, que complemente o processo de manutenção e giro de saldos monetários, é também influenciada por variáveis controladas pelas autoridades monetárias e por outros fatores que definem o comportamento dos agentes econômicos
2. Agregados Monetários Originais e Ajustados
Um agregado monetário consiste do passivo monetário, em sentido amplo ou restrito, de determinado sistema