Agostinho
Nasceu em Tagaste (Numídia), filho de um funcionário municipal, Patrício, e de Mônica, fervorosa cristã, que a Igreja venera como santa. Sendo sua mãe uma cristã devota, ele conheceu o Cristianismo desde cedo, mas seguiu por outros caminhos. Durante um grande período viveu em busca de prazeres, até que leu a obra O Hortêncio, de Cícero, quando começou uma busca incansável pela verdade. Essa busca começou no maniqueísmo, uma seita persa que ensinava a existência de dois princípios no Universo, o bem e o mal, que lutavam entre si. Entrando em contato com escritos do neo-platonismo, Agostinho se decepcionou com o maniqueísmo e começou a buscar a verdade em outro lugar. Finalmente, ele conheceu Ambrósio, bispo de Milão, que eliminou seus preconceitos com o Cristianismo, contribuindo com sua conversão, aos 32 anos. Após algum tempo da sua conversão, Agostinho tornou-se bispo de Hipona, cargo que ocupou até sua morte, nessa mesma cidade.
Nos estudos, Agostinho cursou primeiramente em sua terra natal continuando em Maduro e posteriormente em Cartago. Em 372 teve um filho chamado Adeonato, filho que lhe nascera do concubinato. Foi professor de retórica em Cartago e de, pois em Roma e por indicação do prefeito de Roma, Simaco, Obteve a cátedra oficial de mestre em Retórica e Milão.
De 375 a 383 já o inquietavam agora fortes dúvidas sobre a verdade do maniqueísmo após ser ouvinte destes. Ao dar fábulas a Agostinho ao Invés de uma razão substitutiva a autoridade da igreja; ao entrar em debate com o Bispo maniqueu Fausto de Melieve, se afastou da seita.
Em Milão, travou