Aggreko
O facto, que minorará a crise energética daquele país materializa-se com o arranque da segunda fase da central a gás natural da Aggreko, que gera, desde ontem, mais 122 Mega watts (MW) de energia. Abertura a 18 de Julho do ano passado, fonte produzia 110 MW.
A ampliação foi, efectivamente, para responder as necessidades dos namibianos. As obras arrancaram após o acordo de fornecimento de 8 de Março último.
Com o início da exportação de energia para Namíbia, aquela central passa a fornecer corrente a três países. Já vinha injectando energia na rede da Electricidade de Moçambique (EDM) e na sul-africana Eskom.
Actualmente a produzir 232 MW, figura como a segunda fonte de energia eléctrica electricidade no país, depois da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, e a primeira nas que a geram a partir do gás natural.
O arranque da segunda fase, que coincide com o das exportações em regime contínuo e em volumes significativos, levou altos dignitários ao pacato posto administrativo de Ressano Garcia, junto da fronteira com África do Sul, com destaque para os ministros da área de Energia de Moçambique e da Namíbia, responsáveis máximos da EDM, da NamPower e do empreendimento.
David Taylor-Smith, director executivo regional da Aggreko, disse que os equipamentos da segunda fase foram montados em 29 semanas e exigiram investimento de 150 milhões de dólares norte-americanos.
Augusto de Sousa Fernando, presidente do Conselho de Administração da EDM, enumerou ganhos na infra-estrutura, destacando a provisão de mais energia para o sul do país, maior estabilização e fiabilidade da corrente, numa altura em que se contabiliza 1.2 milhão de clientes da rede pública.
Paulinus Shilamba, director executivo da NamPower, disse que os 122 MW vão colmatar a crise na qual vivem nos próximos três a quatro anos, devendo uma solução mais eficaz