Agente comunitario
ESTAÇÃO CETREDE / UFC / UECE
O AGENTE COMUNITÁRIO DE
SAÚDE COMO AGENTE DE
MUDANÇA SOCIOCULTURAL
RELATÓRIO FINAL
FORTALEZA
2006
O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE COMO AGENTE DE
MUDANÇA SOCIOCULTURAL
COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL
Observatório de Recursos Humanos em Saúde
Estação CETREDE / UFC / UECE
Equipe de Elaboração
Regianne Leila Rolim Medeiros (Coordenadora)
Ana Mattos Brito de Almeida Andrade
Ana Fátima Carvalho Fernandes
Nádia Maria Girão Saraiva de Almeida
Maria das Graças Guerra Lessa (Bolsista)
RESUMO DO PROJETO 4 – O AGENTE DE SAÚDE COMO AGENTE DE
MUDANÇA SOCIO-CULTURAL.
O sucesso do Programa Agente de Saúd e - PAS trouxe atenção nacional e internacional para o estado do Ceará e o Governo Federal decidiu implementá-lo como um programa nacional, que começou em 1991, como o
Programa de Agentes Comunitários de Saúde – PACS. Dados do Ministério de
Saúde (MS) mostram que, em março de 2000, 76% dos municípios do Brasil contavam com o PACS, compreendendo 68,4 milhões de pessoas no País. O estado do Ceará tem 9.673 agentes comunitários de saúde – ACS, abrangendo todos os 184 municípios, fornecendo assistência a 5.561. 975 habitantes
(Ministério da Saúde, 2001. Agentes comunitários de Saúde - PACS).
Além da ampliação da cobertura, o Agente de Saúde é também um importante agente social, introduzido nos municípios brasileiros a partir dos anos 90. Apesar disso, não há muit os estudos que, dentro de uma perspectiva mais antropológica, busquem apreender como o Agente de Saúde acaba contribuindo, na
prática,
para
importantes
mudanças
sociais
e
de
comportamento na população assistida. Portanto, esse projeto tem como objetivo central entender, partindo da perspectiva do agente de saúde e da população assistida, como o exercício da profissão de agente de saúde tem contribuído para mudanças nas práticas de saúde da população nos seus aspectos sociais e