Afrouxamento quantitativo do BCE
Atualmente, a zona do euro corre risco de deflação. Isso significa que há uma tendência de queda dos preços, consequência da lenta recuperação após a crise econômica de 2008. Com desemprego elevado, o consumo cai e, consequentemente, os preços também. A queda do valor do petróleo também influencia a baixa geral. O Banco Central Europeu (BCE) iniciou em março um programa de estímulos com o objetivo de movimentar a economia da região. O BCE vai colocar € 1,1 trilhão na economia até 2016. O dinheiro será usado para comprar títulos de países da zona do euro, com isso, cresce o dinheiro e o crédito em circulação, aumentando o consumo. Esse programa de estímulos é chamado de quantitative easing (QE) - em português, afrouxamento quantitativo ou monetário. O BCE segue a ideia básica do banco central dos Estados Unidos, o Fed, que adotou o QE depois da crise financeira.
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Agência de classificação de risco
Quando uma empresa ou um país precisam de dinheiro para financiar suas atividades, uma opção é buscar investidores. O caminho, então, é vender títulos com a promessa de pagamento de juros no futuro. O investidor precavido, no entanto, sempre procura saber qual é a situação econômica e financeira dessa empresa ou país. É aí que entra o trabalho de uma agência de classificação de risco (também chamada de agência de crédito ou agência de rating). Elas avaliam a situação dos devedores e publicam uma opinião, que é a nota de credito (ou rating). Essa avaliação é usada para orientar os investidores sobre o risco de calote envolvido naquele investimento. O Brasil, por exemplo, é avaliado pela qualidade dos títulos do Tesouro. A dívida emitida pela Petrobrás, ou por empresas privadas, também recebe nota. As agências mais conhecidas são: Fitch, Moody's e Standard & Poor's.
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