africa
O crescimento da indústria após a Revolução Industrial marcou um intenso processo de expansão econômica das potências econômicas do continente europeu. Essas potências, tais como , tiveram a necessidade de expandir seus mercados com três objetivos: encontrar mão de obra barata para suas industrias, desenvolver um mercado consumidor para seus produtos e localizarem maiores quantidades de matéria-prima disponíveis a baixo custo. Foi nesse contexto que, a partir do século XIX, essas nações buscaram explorar territórios que muitas vezes tinham governos frágeis, sendo assim, perfeitos para atender às três demandas dos países europeus. Um desses territórios foi a África. Assim teve início um longo período de dominação política, econômica e cultural chamado Neocolonialismo ou Imperialismo.
Conferência de Berlim
Para definir que país ficaria com cada parte dos territórios dominados, entre 1884 e 1885, as principais potências europeias se reuniram na Conferência de Berlim. O evento marcou uma completa reorganização das fronteiras da África, sendo estabelecidas regras para a exploração do continente. A Conferência contou com a participação de 15 países: Portugal, Alemanha, Grã-Bretanha,França, Espanha, Itália, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos, Suécia, Áustria-Hungria, Império Otomano. A Grã-Bretanha e a França foram os países que abocanharam o maior número de territórios. Apesar dos Estados Unidos não possuírem colônias no continente africano, era um poderio que se encontrava em fase de crescimento, visando assim a conquista de novos territórios. A Turquia também não possuía colónias na África, mas era o centro do Império Otomano, com interesses no norte de África.
O quadro ficou assim definido após o término desta conferência: a Grã-Bretanha tornou-se a dirigente de toda a África Austral, do Sudoeste Africano e da África Oriental. A França foi outra potência que, com a divisão dos territórios, se apossou de uma grande parte