Africa portuguesa
Possessões portuguesas em Marrocos entre 1415-1769
A tomada de Ceuta em 1415 e a descoberta das ilhas da Madeira em 1418 e dos Açores em 1427, territórios de colonização e exploração agropecuária, marcam o início da expansão territorial marítima portuguesa. Movidas de início pela busca de privilégios de fidalguia conquistados em batalha e, depois, pela iniciativa privada que buscava riqueza fora do território - conseguindo-a nas prósperas capitanias dos arquipélagos da Madeira e dos Açores- as viagens prosseguiram pela costa africana, cada vez mais para sul. África Ocidental
As expedições passaram o cabo Bojador em 1434. À medida que os resultados se mostravam mais compensadores, foram tomadas medidas para proteger os interesses de Portugal. Atribuído pelo regente D. Pedro ao seu irmão Infante Dom Henrique "o Navegador", e reconhecido pela bula Rex regum, é decretado o monopólio da navegação na costa oeste Africana em 1443. Os navios passam a ser licenciado por Portugal em troca de parte dos lucros obtidos, o que motivou o investimento em viagens de exploração por portugueses e estrangeiros, como os genoveses e venezianos. Em 1444, como governador do Algarve, o Infante estabelece um consórcio de navegação em Lagos. E em 1445 é criada a primeira feitoria comercial da ilha de Arguim, na costa da Mauritânia, construída sob as instruções do próprio Infante: visava atrair as rotas percorridas por mercadores muçulmanos no norte de África: tentava-se implantar um mercado para monopolizar a atividade comercial da zona.
Cisterna Manuelina da Fortaleza de Mazagão construída entre 1513-1541, Marrocos.
Em 1453 dá-se a queda de Constantinopla, tomada pelos Otomanos, um golpe para o cristianismo e para as relações comerciais estabelecidas no Mediterrâneo. Pouco depois o Papa Nicolau V emite a bula Romanus Pontifex a favor do rei Afonso V de Portugal, reforçando a anterior Dum Diversas de 1452, declarando