Africa do sul
A África do Sul é um país extenso, com grande diversidade de habitates e povos que, ao longo dos séculos, foram deixando as suas marcas. Por essa razão a história da África do Sul - que, de acordo com o conhecimento mais recente, pode bem ser o “berço da humanidade” – está relativamente bem documentada e plena de acontecimentos com importância para todo o mundo: * vários sítios que foram considerados Património Mundial, entre os quais vários sítios com importância histórica; * foi contemplada com 5 Prémios Nobel, principalmente nos anos que antecederam ou vieram imediatamente a seguir à queda do apartheid, sendo 3 Nobel da Paz: * o bispo anglicano Desmond Tutu, em 1984, pelos seus esforços pacíficos contra o regime do apartheid; * o último presidente do apartheid, Frederik de Klerk, em 1993[2], que o recebeu em conjunto com * Nelson Mandela, que foi o primeiro presidente do pós-apartheid.
Pré-história
Os sítios com fósseis de hominídeos de Sterkfontein, Swartkrans, Kromdraai e arredores foram inscritos pela UNESCO em 1999 na lista das propriedades que são Património Mundial. Nesta região foram encontrados fósseis que permitem considerá-la como o “berço da humanidade”, um esqueleto quase completo de um Australopithecus africanus com 2,3 a 2,8 milhões de anos de idade e, mais recentemente, "Little Foot", outro exemplar, também considerado uma espécie de Australopithecus, mas este com mais de 3 milhões de anos.
O nome de Australopithecus africanus, que ele considerou ser uma espécie nova e, possivelmente o “elo perdido” da evolução entre os símios e os seres humanos.
Outros vestígios de antigas culturas são as pinturas rupestres, das quais se têm encontrado bastantes na África Austral. No Drakensberg, existem cavernas e abrigos na rocha com a maior colecção de arte rupestre a sul do Sahara, que se pensa terem sido feitas pelos povos Khoisan, ao longo dum período de mais de 4000 anos.
Nos séculos I a IV, a região começou a ser