afeganistao
Em 27 de abril de 1978, o exército afegão, simpático à causa do PDPA, derrubou Daoud do poder e depois o executou (sua família também foi morta pelos militares). Nur Muhammad Taraki, secretario geral do PDPA, assumiu a presidência da República Democrática do Afeganistão.
Durante o poder, o PDPA lançou vários programas de reformas, de inspiração soviética, para modernizar a nação, sendo que algumas destas acabaram por irritar a ala mais conservadora do país.
Entre algumas das mudanças, vieram leis que alteravam regras quanto a casamento e reforma agrária, que acabaram incitando insatisfação na maioria da população islâmica da nação, que via tais reformas como uma ameaça as suas tradições e cultura. Em meados de 1978, rebeldes anti-comunistas lançaram um ataque contra uma guarnição militar na região de Nuristan, na parte leste do país. Combates começaram a acontecer por toda a zona rural e nas regiões montanhosas, se espalhando também para áreas urbanas. Em setembro de 1979, o vice primeiro-ministro, Hafizullah Amin, assumiu o poder depois do assassinado do presidente Taraki. Os dois meses seguintes foram de profunda instabilidade, com o regime de Amin combatendo seus oponentes no PDPA e os rebeldes.
O governo comunista do Afeganistão, tendo assinado um acordo em dezembro de 1978 que permitiu a entrada de tropas soviéticas no país, havia pedido insistentemente