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Um dos eixos norteadores adotados em Ergonomia é a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), na qual a análise da atividade é o fio condutor da ação.
A análise da atividade pressupõe um estudo pormenorizado dos sujeitos e dos processos envolvidos no desenvolvimento do trabalho. Assim, para a realização de um trabalho em Ergonomia, é fundamental a participação voluntária dos envolvidos no processo, caso contrário, torna-se inviável apreender a atividade e suas peculiaridades. Os procedimentos em Ergonomia não se apresentam como padrões rígidos e estáticos a serem seguidos uns após os outros; eles são referenciais que orientam a ação.
Ao propor o estudo da atividade de trabalho, o ergonomista almeja compreender como os sujeitos constroem o seu fazer cotidiano e como os trabalhadores atingem os objetivos propostos pela organização diante dos diversos imprevistos característicos das situações reais de trabalho. Para compreender a atividade, é necessário conhecer todo o ambiente sócio-técnico, as condições de trabalho, as relações sociais e hierárquicas, enfim, todos os elementos organizacionais que, de certa forma, são o cenário no qual se desempenha a atividade.
Ao revelar o fazer cotidiano dos sujeitos, é possível identificar: os principais constrangimentos, as principais dificuldades, a distância que existe entre as prescrições e a atividade, de forma a vislumbrar sugestões de possíveis melhorias a serem cogitadas para a situação em análise.
A análise da atividade permite colocar em evidência pontos fortes e fracos do trabalho, bem como da organização do trabalho vigente. Ou seja, é possível identificar focos de problemas ou melhorias no que se refere à saúde dos trabalhadores, à produtividade, às condições de trabalho e às relações como um todo dentro da empresa.
Em suma, pode-se afirmar que a ação ergonômica parte do conhecimento pormenorizado do trabalho para propor possíveis melhorias para a situação analisada, minimizando os impactos negativos do