Aeroportos C Pia
Nestes últimos anos o Brasil evidencia um movimento de mudanças no setor de transporte aéreo o qual apresentou alguns resultados benéficos, como a ampliação da oferta de voos e a maior competição por preços entre empresas aéreas. No entanto, a ampliação da infraestrutura em termos de capacidade de processamento de aeronaves e passageiros é apontada como insuficiente. Porém, alguns problemas continuam impedindo que o País alcance o seu verdadeiro potencial econômico. Sede da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, o Brasil ainda sofre com a baixa capilaridade e qualidade da infraestrutura de transportes, com a falta de educação de qualidade em todos os níveis, as altas desigualdades sociais e a pouca confiança do mercado nas instituições nacionais. Esses problemas, aliados ao excesso de burocracia e à falta de segurança nas grandes cidades, prejudicam a eficiência logística do País, afetando a sua competitividade no mercado internacional.
O crescimento da demanda na área aeroportuária recente trouxe uma série de desafios. A infraestrutura aeroportuária, em sua grande parte a cargo da Infraero, empresa que administra os aeroportos responsáveis por mais de 95% do tráfego aéreo civil, não cresceu no mesmo ritmo da demanda. Dos 20 principais aeroportos nacionais, 13 já apresentam gargalos nos terminais de passageiros, com consequente redução no nível de serviço prestado aos usuários, sendo o caso mais crítico o de São Paulo, principal hub do País, com cerca de 25% do tráfego total. O sistema de pista e pátio também encontra limitações. Congonhas, aeroporto de maior movimento de voos domésticos do Brasil, que até novembro de 2009 era o único do País a ter limitação da oferta de slots para pousos e decolagens, recentemente foi acompanhado pelo aeroporto de Guarulhos, que não mais poderá receber voos adicionais em determinados horários.
Além disso, a deficiência da infraestrutura nacional acaba afetando os custos logísticos no