Adultecer
ESCOLA DE SAÚDE E BIOCIÊNCIAS
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II
ADULTEZ Daiane da Silva de Lima, turma A noturno.
CURITIBA
2015
A fase da adultez jovem esconde muitos os mistérios, dúvidas e questionamentos e não se pode negar que na passagem para a vida adulta há muitas vicissitudes, pois em uma sociedade com intensas transformações e valores sendo contestados, transformados e mesmo substituídos por outros, esta transição compreende peculiaridades significativas que geram situações bastante complexas, a partir dessa perspectiva, pode-se constatar que o ciclo evolutivo da família vem sofrendo alterações e que essas, por sua vez, refletem as aceleradas modificações na estrutura e na configuração familiar na atualidade.
É difícil apontar o que marca o ingresso na adultez, pois ocorrem mudanças no ciclo vital da família, e o que era considerado como um marco desse processo de transição, o casamento, o nascimento dos filhos, e a formatura hoje não se pode mais tomar como princípio devido ao crescimento do número de pessoas que optam por não se casar, as mulheres que optam por não terem filhos, os casais separados, as famílias reconstituídas e a crescente aceitação de casais homossexuais, se antes já se tinha um processo certo para sair da adolescência, hoje se multiplicou a gama de escolhas originando uma importante conflitiva intrafamiliar e intrapsíquica. O princípio-chave para o processo de adultecer é assinalado como a aceitação emocional e financeira pelo eu, ou seja, a diferenciação do eu em relação à família de origem, sendo que o afastamento físico nem sempre representa um distanciamento do programa familiar, assim como pode ocorrer o contrário, o jovem que continua morando na casa dos pais porém pode viver de forma independente, ou seja, a questão não é sair ou não da casa dos pais mas como se dá essa diferenciação da família, o