Consumismo Infantil

Consumismo Infantil
É duro sabermos que nossas crianças então ‘’amadurecendo’’ tão depressa, tomando suas próprias decisões, e se comportando cada vez mais rápido como ‘’mocinhas’’ ou ‘’rapazinhos’’. É difícil as vê-las crescendo tão rápido e querendo cada vez mais ser adultas, precocemente. O problema é que não vemos as influências que as cercam para as tornarem cada vez mais precoces. Os programas de televisão, as propagandas de roupas ou brinquedos, o marketing, a escola e os amigos. No o dia-a-dia elas sofrem séries de exposições da indústria comercial e do marketing que visa ‘’adultecer’’ o público ingênuo. Os fatores que ludibriam as crianças são diversos, um deles é o modo de como a embalagem e a organização do supermercado trabalham lado a lado. É um projeto complexo de organização pensado em encantar as crianças, com embalagens coloridas, desenhos de seus personagens e muitos brindes. Em pleno desenvolvimento, esse público é vulnerável que os adultos, sendo mais influenciáveis e sofrem cada vez mais cedo com as conseqüências do excesso de consumo: a erotização precoce, banalização da agressividade e violência, consumo precoce de tabaco e álcool e a obesidade infantil. Até os 12 anos a criança ainda não tem maturidade sobre suas escolhas e suas necessidades se deixando levar pelas propagandas e influenciando seus pais a comprarem os objetos desejados. Devemos destacar que os pais, ou seja, os adultos que são os consumidores realmente, as crianças estão sendo o caminho mais fácil que as indústrias conseguem alcançar os adultos para as compras constantes.
Logo, temos que reduzir essas propagandas maliciosas e cheias de segundas intenções, conscientizando a criança de que ela precisa do necessário para suas atividades diárias e que o tempo de consumo de certos objetos tem seu tempo certo. É dever do Ministério Publico assumir a responsabilidade de banir tais comerciais sedutores e conscientizar os pais sobre essa questão, que não vem sendo dada a atenção