Adubação e Calagem
2.1 Introdução
As recomendações de adubação e de calagem baseiam-se em resultados da análise de solo. Informações adicionais às aqui apresentadas podem ser obtidas no boletim "Recomendações de Adubação e de Calagem para os Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina", 3ª edição, de 1995.
2.2 Amostragem de solo
O primeiro passo para a correta amostragem de solo reside na definição do plano de amostragem e, por conseqüência, na determinação do número de amostras a coletar. As características locais da lavoura, como topografia, cor e profundidade do solo, uso anterior da área, manejo da fertilidade do solo, incluindo tipos, quantidades de adubos e de corretivos aplicados etc., irão determinar o número de glebas distintas a serem amostradas e o número de subamostras por amostra.
A segunda etapa é a de amostragem de solo propriamente dita. O equipamento a usar depende das condições locais. Entre os equipamentos existentes, incluem-se o trado de rosca, o trado holandês, o calador e a pá-de-corte. O trado holandês apresenta, em geral, boa performance, não sendo muito influenciado pelo teor de umidade e pela textura do solo, como é o caso do calador e do trado de rosca. O trado de rosca requer um número maior de subamostras em solo onde foi aplicado adubo em linha e que não foi revolvido. Neste caso, a pá-de-corte é a melhor opção, devendo proceder-se à abertura de uma cunha no solo, com largura correspondente à do espaçamento entre as linhas, centralizando-a a partir da linha de localização do fertilizante. Quanto aos demais cuidados relativos à profundidade de amostragem, bem como à homogeneização, à pré-secagem à sombra, à embalagem da amostra, ao preenchimento do formulário e ao envio do material ao laboratório, recomenda-se seguir as indicações de praxe.
Com relação ao número de subamostras por amostra de solo, sugere-se, como regra geral, a coleta de pelo menos vinte subamostras. O número de subamostras e o total de amostras de solo