Adubação com Potássio, Enxofre e Micronutrientes
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Luiz Torre
Adubação com Potássio, Enxofre e Micronutrientes
Fertilização com potássio
Existem três tipos de adubação com potássio em pastagens: a adubação de plantio, a potassagem ou adubação de correção com potássio e a adubação de manutenção. Elas podem ser realizadas de forma independente ou em associação, dependendo da situação. A potassagem é a correção do teor de potássio no solo. Essa correção geralmente é feita por meio da aplicação do fertilizante na área total, seguida de incorporação superficial ao solo (5 cm a 10 cm) de cloreto de potássio mediante a gradagem que antecede o plantio. Em pastos estabelecidos, o fertilizante com potássio é aplicado também a lanço na área toda, porém não é incorporado ao solo (PENATI e CORSI, 1999). Devido à menor afinidade do potássio com o complexo de troca de cátions, ou seja, a dificuldade desse elemento em deslocar outros cátions do complexo coloidal para ocupar as cargas dos colóides do solo, a concentração de potássio na solução do solo é alta. Dessa forma, a lixiviação do potássio ocorre com mais intensidade do que a de outros elementos, como o fósforo, cuja concentração na solução do solo é bem menor (PENATI e CORSI,1999).
Em solos pobres, a aplicação do potássio no sulco é mais vantajosa do que a aplicação a lanço, pois, com doses menores, é possível garantir maior quantidade desse nutriente no sistema radicular. Em solos com teor mais alto de potássio, a influência de aplicação é menor. Entretanto, a aplicação de altas doses de potássio (cloreto de potássio) no sulco de plantio deve ser evitada, em razão do alto grau de capacidade de salinização desse fertilizante, que pode causar injúrias ou morte às plântulas (PENATI e CORSI, 1999).
Para a adubação de manutenção de pastagens, consideram-se 15 kg de K+/t de MS produzida, e 20 kg de K+/t de MS em áreas onde a forrageira é submetida a cortes e remoção do