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Reflectindo sobre as expressões de Lady Catherine, ela não era estranha a uma certa inquietude quanto às possíveis consequências de tal interferência.
«Se, portanto, ele enviar qualquer desculpa ao amigo dentro destes dias mais próximos, dizendo que está impossibilitado de vir, saberei então o que pensar«, disse Elizabeth para si.
«Nessa altura desistirei de tudo. E, se ele se limitar a lamentar a minha perda, quando está nas suas mãos obter a minha afeição, renunciarei a ele, sem mágoa.»
No dia seguinte, de manhã, Elizabeth descia as escadas quando seu pai, saindo da biblioteca, veio ao seu encontro com uma carta na mão:
- Lizzy - disse ele -, ia à tua procura. Vem à biblioteca.
Ela seguiu-o; e a sua curiosidade em saber o que ele tinha para lhe dizer.
Ela seguiu o pai até à lareira, sentaram-se diante dela, e o Sr.
Bennet então disse:
-Recebi esta manhã uma carta que me surpreendeu extraordinariamente. Como ela se refere principalmente à tua pessoa, é necessário que sejas informada do seu conteúdo. Não sabia que tinha duas filhas à beira do matrimónio.
Deixa-me que te felicite pela tua conquista de grande envergadura. - Parece compreenderes do que se trata. A carta é do Sr. Collins.
- Do Sr. Collins! E que poderá ele dizer?
- Algo que vem muito a propósito, decerto. Começa congratulando-me pelo próximo casamento da minha filha mais velha, sobre o que, segundo tudo leva a crer, foi informado por alguma das bem-intencionadas e mexeriqueiras Meninas Lucas. Não te vou ler essa parte, para não atentar contra a tua paciência
- Imaginarás de quem se possa