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Resumo Canto oitavo: Apenas por contexto histórico, mas também a nível informativo para a s considerações do poeta, a primeira estrofe dá-nos detalhes sobre o aprisionamento de Diogo e Álvaro pelo catual de modo a obter um pagamento por parte dos nautas portugueses. O catual pedia dinheiro e especiarias em troca da libertação dos colegas de Gama, que foi o que acabou por ser feito pelo capitão “(…) Gama soltou pela fazenda.”. Na segunda estância, o catual liberta-os e acreditando que com o dinheiro já tinha tudo o que queria e parte para as naus ficando a descansar (versos 4 a 8 da estancia 95).

A terceira estrofe ensina a grande lição ao catual, a corrupção e o suborno não o levaram a lado algum pois até o seu regedor o traiu e foi cobiçoso e pouco nobre (versos 3 e 4), deixando-o pobre e ensinando-lhe a vil lição que o dinheiro lhe deu.

Seguidamente, as ultimas três estâncias, são dados exemplos da antiguidade sobre os actos a que a cobiça do dinheiro levou, Rei Treicio que matou por dinheiro e Dânea que roubava jóias e mesmo arrependendo-se foi morta pelos Sabinos.

Assim, o poeta dá-nos a entender as consequências da ambição desmedida,” (…) Faz tredores e falsos os amigos (…)” “(…)corrompe virginais purezas(…)” e por fim “Este deprava às vezes as ciências, / Os juízos cegando(…)”.

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