Adoção ao IFRS
Esta documentação tem por finalidade auxiliar na Configuração e Utilização da IFRS – International Financial Reporting Standards,
Aspectos Históricos
Com o advento do capitalismo como sistema econômico e político houve uma radical mudança na maneira de organização da sociedade. Estas mudanças aceleraram o desenvolvimento do comércio e da indústria, onde as fronteiras geográficas foram sendo rompidas. Com as companhias cada vez maiores e presentes em muitos países, tendo que reportar suas demonstrações contábeis às suas matrizes, percebeu-se a necessidade de harmonização nas normas internacionais. No Brasil utilizava-se um modelo contábil voltado à questão legal, onde os principais usuário eram o Governo e os clientes.
A implantação e adoção do IFRS a nível internacional iniciou-se no ano de 2001, quando a comunidade europeia recomendou o seu uso a partir de 2005.
No Brasil o processo para a convergência às normais internacionais de contabilidade é de longa data, principalmente considerando as aspirações de determinados segmentos. Porém, a tendência predominante durante muitos anos foi a de aderir ao modelo americano o qual era considerado o de melhor adequação a realidade brasileira. Diversos fatores foram decisivos a adesão do Brasil ao modelo IFRS, mas especialmente por força dos inúmeros escândalos provocados em companhias americanas, as quais, revelaram ao mundo a fragilidade do modelo americano, optou-se então pelo modelo europeu.
O Projeto de Lei nr. 3.741/2000 foi o marco divisor demonstrando claramente a intenção do Brasil em convergir suas demonstrações contábeis ao modelo proposto pelo IFRS. A praticidade para implantação se dá através da criação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), o qual ficou incumbido de liderar a convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade para o IFRS.
A adoção das normais internacionais de contabilidade representa para os contabilistas do Brasil uma verdadeira quebra de paradigmas, onde