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O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel é até hoje um dos mais importantes livros da Ciência Política. Nele pode-se encontrar conselhos preciosos de Maquiavel. O Príncipe é considerado como um manual de como se governar, pondo abaixo o domínio da igreja onde Maquiavel usa os erros dos governantes anteriores como um aprendizado.
O jornal O Estado de São Paulo, publicou no dia 9 de Fevereiro de 2013 um artigo nomeado de: “Florença e os Drones”, onde pode-se notar uma relação com a obra de Maquiavel. Nota-se que nos dias atuais, os princípios e conselhos de sua obra ainda são visíveis na política do século 21.
Alguns exemplos são citados no decorrer do artigo: um príncipe deve fazer de tudo para manter-se no poder, deve aprender a não ser bom e usar a bondade ou não segundo a sua necessidade, um príncipe deve agir conforme as circunstâncias, muitas vezes sendo cruel e dissimulado. Ele deve aprender a usar a virtù a seu favor.
É necessário que uma crueldade seja feita de uma só vez, e a bondade seja feita aos poucos. Para Maquiavel seria bom que um líder político praticasse virtudes cristãs como a caridade, a misericórdia, a bondade. Mas é impossível, um príncipe deve ser virtuoso e não deve temer a fama de cruel se isso for necessário para manter-se no poder.
De maneira geral, o príncipe deve manter uma aliança com o seu povo, e deve temer ser odiado. Um príncipe deve se apoiar em sua virtù e não na fortuna, não deverá tomar o patrimônio de seus súditos, pois é citado na obra de Maquiavel que: “os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do patrimônio.”
No artigo é possível notar também decisões “maquiavélicas” da parte do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Agora na posição de presidente, nota-se um dos conselhos de Maquiavel: ”nunca se deve deixar uma desordem prosseguir para evitar uma guerra, porque uma guerra não se evita, somente se posterga com desvantagem para si mesmo.” quando ele decide que é necessário