admnistração
Sendo a língua um código complexo que usamos para nos comunicar podemos entendê-la, pois sua complexidade e riqueza nos proporcionam variações de acordo com as circunstancias, com o grupo social e com a região em que vivemos.
Veja um texto de Antonio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, um grande poeta popular nordestino: o poeta mais popular do Brasil.
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)
O Poeta da Roça
Sou filho das mata, canto da mão grossa,
Trabalho na roça, de inverno a verão.
A minha casa é tapada de barro,
Só fumo cigarro de palha de milho.
Sou poeta das floresta, não faço o papel
De algum mestre, ou errante cantor
Que vive vagando, com sua viola,
Cantando, paixão, à procura de amor.
Não tenho sabedoria, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assinar.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem dinheiro,
E o filho do pobre não pode estudar.
Meu verso rasteiro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre casebre, da serra ao sertão.
(...)
O texto a seguir nos mostrar a forma culta escrita e falada adaptada para fala Minera e Bahiana.
Confiar sempre, desistir nunca.
Carlos cursa o 2º ano de ensino médio com 21 anos de idade. Devido a problemas pessoais está atrasado nos estudos, de modo que atrapalhou seus planos, pois Ele almejava com essa