adminstraçao
A internacionalização dos negócios e da sociedade nasceu nas mais antigas civilizações, quando do processo de troca de matérias-primas, produtos acabados ou semi-acabados, serviços, dinheiro, idéias e pessoas. A partir do século XVI, o padrão foi definido pelas trocas internacionais entre os Estados Europeus e as suas ramificações, principalmente no envio de recursos explorados, como, por exemplo, foi a Companhia das
Índias Orientais (SCHWARTZ, 2000). No entanto, foi apenas no final do século XIX e início do século XX que surgiu atividade transnacional significante, envolvendo a criação de plantas industriais de uma empresa em outros países por meio de subsidiárias diretas, aquisições ou formas de cooperação (CLEGG, 2003), impulsionada pelo desenvolvimento de ferrovias, meios de comunicação e navios a vapor, os quais possibilitaram um fluxo estável e regular de bens e informações (CHANDLER, 1992).
Atualmente, as tendências que impulsionam a globalização são: o crescente número de países adotando a ideologia do mercado livre, o processo de mudança do centro de gravidade econômico para os países em desenvolvimento, os avanços nas comunicações e as novas oportunidades de mercado que surgem para as empresas, criadas por meio da abertura das fronteiras ao comércio, investimentos e transferência de tecnologias. Diante deste cenário, a globalização em seus quatro níveis (mundial, país, indústria e empresa) ocorre porque os administradores, em empresas específicas, tomam decisões que resultam em maiores fluxos internacionais de capital, bens e/ou conhecimento (GOVINDARAJAN e GUPTA, 2001).
Mas como os administradores destas empresas tomam estas decisões? Como as empresas definem as suas estratégias de internacionalização? O que determina em que mercados entrar, com que produtos e como entrar?
Neste artigo são discutidas seis teorias de internacionalização, a saber: o modelo de ciclo de vida do produto (VERNON