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Prof. Esp. Joaquim Bento de Souza Junior
LINGUAGEM
Os estudos da linguagem foram iniciados na Grécia. Em quase todas as famosas escolas da filosofia grega incluíram a linguagem como seus objetos de investigação científica. Ao contrário dos estoicos, os alexandrinos também se interessaram principalmente pela linguagem como parte dos estudos literários. Linguisticamente, este reconhecimento se tornou claro na adoção da linguagem adotada entre as províncias ocidentais e orientais. Varrão, gramático latino, foi o mais importante estudioso do assunto. A visão dele sobre a linguagem era que: "o desenvolvimento da linguagem se deu a partir de um conjunto limitado de palavras básicas que se fizeram aceitar para representar os objetos que serviram para reproduzir novas palavras através das mudanças de letras ou da forma fonética". Foi Sibawarth, pesquisador persa com os gramáticos árabes que foram capazes de descrever sistematicamente os órgãos da fala e o mecanismo da fonação. O que contribuiu para novos caminhos e conquistas políticas, sociais e intelectuais que deu início o período histórico na Idade Média nos estudos das línguas e da linguagem humana.
A origem da linguagem, ainda que esteja fora do alcance de qualquer ciência linguística concebível, nunca deixou de fascinar os pesquisadores interessados pelos problemas da fala, e de uma forma ou de outra tem sido permanente centro de atenção desde os primórdios registros históricos. Já houve várias tentativas de afirmações sobre a origem da linguagem. Mas ainda continua a incerteza. O que se sabe é que em meados do século XVIII, dois filósofos franceses (Condillac e Rousseau) já discutiam sua origem. As concepções deles sobre a gênese da linguagem são semelhantes. Para ambos, a linguagem tem origem nos gestos demonstrativos e imitativos e nos gritos naturais. Humboldt foi um dos linguistas do início do século passado que, em sua teoria da linguagem,