Administração
De forma ampla, o cenário brasileiro é pouco favorável para micro e pequena empresa. Uma carga tributária que é notoriamente pesada, competição direta com as grandes empresas, relações econômicas em constante transformação e o alto encargo trabalhista são alguns dos obstáculos enfrentados. Nesse cenário, as micros e pequenas empresas estão ficando cada vez mais vulneráveis a problemas externos e gerenciais. Um dos reflexos desse cenário negativo aparece nas altas taxas de mortalidade das microempresas. Segundo pesquisa feita pelo SEBRAE, a taxa de mortalidade de empresas com até dois anos de existência foi de 49,4%. O principal motivo para o encerramento das atividades, segundo as opiniões esponâneas dos proprietários, foi a falta de capital de giro, com 42% das respostas. De acordo com o mesmo estudo, a falha gerencial financeira é a terceira maior razão para o encerramento das atividades da empresa. Pelos números da pesquisa do SEBRAE, pode-se inferir que as microempresas não fazem uso do instrumento de planejamento financeiro e orçamento operacional, ou simplesmente o fazem à base da improvisão. Hoje, com todas as barreiras existentes e dificuldades que as pequenas empresas enfrentam, não existe mais a possibilidade delas serem geridas à base da improvisão ou intuição. Esse contesto representa, para as microempresas, mais um desafio ao seu desenvolvimento. A falta de planejamento passa a se tornar um problema significativo para empresa, impedindo que ela se desenvolva e que possa gerar resultado. Todo esforço para evitar desgastes representa agora um passo importante para o seu caminho e sua sobrevivência no mercado. O custo gerado pela falta de planejamento financeiro para as pequenas empresas passa a ser altíssimo. A importância do planejamento financeiro, assim como o orçamento operacional, passa a ser, então, fundamental para o negócio da microempresa.
Uma correta e eficiente gestão financeira, com planejamento e sistema orçamentário, é