Administração
O caso de fraude que marcou o capitalismo contemporâneo é o caso Enron, uma empresa que foi considerada a sétima maior dos Estados Unidos. Tinha sua cede no estado do Texas.
Neste caso de fraude foi utilizado um estilo contábil conhecido como “Mark to market” que consiste em um estratagema contábil para manipular os números das demonstrações contábeis. O uso desta técnica permitia dificultar o entendimento de como a empresa ganhava dinheiro. A empresa apresentava em livros contábeis registros altos, as ações eram altas, mas os impostos pagos estavam baixos.
A Enron esteve comprando quaisquer novos empreendimentos que pareciam promissores. Suas aquisições estavam crescendo exponencialmente. A Enron também formou empresas (LJM, LJM2 e outras) para movimentar débitos para fora de seus balanços e transferir riscos para seus outros negócios. Estas novas unidades eram também estabelecidas para manter o crédito da Enron alto, o que era muito importante em suas outras áreas de negócios. Como os executivos acreditavam que o valor das ações da Enron em longo prazo permaneceriam altos, eles procuraram várias maneiras de usar as ações da empresa para dar cobertura aos investimentos nestas outras entidades. Eles o fizeram por meio de um arranjo complexo de entidades com fins especiais chamadas Raptores. Os Raptores foram estabelecidos para cobrir suas perdas caso as ações no começo dos negócios caíssem.
O problema da Enron iniciou quando analistas financeiros passaram a tentar descobrir a fonte do dinheiro da empresa. Com a queda de algumas ações da Enron os raptores também declinaram
Quando as ações da Enron caíram a um certo ponto, as perdas dos Raptores começaram a aparecer nas declarações financeiras da Enron. Em 16 de outubro, a Enron anunciou um terceiro trimestre de perdas de US$ 618 milhões. Durante 2001, as ações da Enron caíram de US$ 86 para US$ 0,30. Em 22 de outubro, a SEC começou uma investigação nos procedimentos contábeis e parceiros da Enron. Em