Administração
Mantega diz que governo manterá o controle fiscal
O governo "está mudando o mix da política econômica", usando mais rigor fiscal e menos juros para controlar a inflação, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega ao Valor. Ele afirmou que o fortalecimento da política de controle do gasto público este ano foi exatamente nessa direção, a partir da decisão de cumprir a meta de superávit primário "cheia" - ou seja, sem deduzir os gastos com investimentos do PAC, de R$ 32 bilhões.
Mantega: "Vamos continuar nessa rota da solidez fiscal porque ela é importante principalmente em momento de instabilidade internacional". Afirmou que como ministro da Fazenda buscará cumprir a meta fiscal integral durante todo o mandato da presidente Dilma Roussef e negou que haja decisão do governo de flexibilizar o gasto público em 2012, como publicou o Valor com base em informações de um ministro. "
Impacto para as empresas: Para as empresas menos juros significa mais credito disponível, o que faz o consumo aumentar, logo resultando em mais vendas aquecendo a economia como um todo. E mais vendas, acarreta em mais arrecadação por parte do governo mantendo o superávit primário no centro da meta para o pagamento dos juros futuros de seus títulos lastreados pela taxa básica de juros.
ETAPA 5 – PASSO 2 - POLITICA MONETARIA
A Política Monetária no Brasil: taxa SELIC e COPOM.
A política monetária no Brasil tem dois protagonistas conhecidos do público pelas suas siglas: SELIC e COPOM. A taxa SELIC, ou taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, constitui o que se denomina de taxa referencial de juros da economia. Trata-se de uma taxa administrada pelas Autoridades Monetárias através do Conselho de Política Monetária, ou simplesmente COPOM, órgão pertencente ao Banco Central do Brasil.
O Banco Central, BACEN, é conhecido como o banco dos bancos, devido a sua característica regulatória e fiscalizadora das atividades das denominadas