Administração
Paulo Henrique Rocha
Com base no otimismo econômico internacional em relação ao Brasil, os depoimentos de alguns dos maiores economistas do planeta e o fato de termos sido o último país a fazer parte da Grande Crise Mundial - e o primeiro a deixá-la -, acreditamos que 2010 será realmente o período em que iniciaremos nossa caminhada rumo ao ranking das principais potências do mundo. Nota-se ainda que estamos vivenciando um momento que retrata mais do que as expectativas com a Copa do Mundo, Olimpíadas e Pré-sal. É também um período de consolidação de alguns setores como Varejo, Construção Civil, Financeiro, Petrolífero, Educacional, Saúde e Telecomunicações. Além disso, há um grande crescimento do volume de entrada de receita externa através de investidores estrangeiros atraídos por este positivismo, pela manutenção da inflação e queda da taxa de juros. Em relação aos setores destacados, observa-se em especial que o Varejo demonstrará a manutenção dos empregos com a estabilidade da renda, a Construção Civil será impulsionada principalmente pela facilidade de crédito e a manutenção de programas governamentais, o setor Financeiro não estará dependente apenas do mercado externo e o Petrolífero, já demonstra impacto positivo através do Pré-Sal. Pode-se observar também, através de uma visão macroeconômica, que o Brasil - assim como Rússia, China e Índia - é uma das economias que dominará o mundo nos próximos anos, conforme avaliam economistas do Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do planeta. Nessa análise existe um grande favorecimento ao Brasil, pois ao contrário da China somos uma democracia, ao contrário da Índia aqui não existem conflitos étnicos e religiosos, e ao contrário da Rússia, nós exportamos mais do que óleo e armas, e tratamos investidores estrangeiros com respeito. Este cenário positivo gerado pelos agentes econômicos acompanha também as incertezas sobre nosso poder de