Administração
Entre os mais resistentes à mudança por causa de benefícios tributários estão as empresas da Nova Zelândia (94%), seguidas pelas da Geórgia (92%), Suíça (90%), França (88%), Alemanha (87%) e Irlanda (86%). Por outro lado, na Rússia, Índia, Bósnia e Noruega a maioria dos empresários revelam que mudariam a companhia de País por taxas mais baixas.
“Para a maioria das empresas que opera internacionalmente o que importa é a gestão dos impostos. Uma simples redução em determinado pais não trará sempre benefícios para a empresa de forma corporativa. No Brasil, a alta carga tributária é ainda um empecilho para a entrada de estrangeiros não só pelas altas alíquotas, como também por questões relacionadas a complexidade fiscal do País”, diz Paulo Sérgio Dortas, Managing Partner da Grant Thornton Brasil.
Não à toa, 80% dos executivos brasileiros consultados disseram apoiar a redução dos impostos mesmo que isso signifique perder benefícios fiscais que possuem hoje. Vietnã (94%), Lituânia e Malásia (ambas com 92%), Peru (90%), Grécia (88%), México (82%), Índia e Estados Unidos (81%) são outros que apoiam cortes nos tributos.
“É difícil rever incentivos fiscais depois deles estabelecidos, principalmente em economias que estão trabalhando para crescer e usam esse artifício para estimular determinados setores ou indústrias”, afirma Dortas.
Um aspecto que, com certeza, faria com que o país tivesse um atrativo maior seria a simplificação da tributação. “Para a maioria dos nossos clientes a complexidade da carga tributária supera outros aspectos como logística ou mesmo mão de obra. Por outro lado, vemos uma preocupação cada vez maior para os novos entrantes na economia brasileira com os