Administração
Invariavelmente as pessoas encontram-se em processos de aprendizagem, como aprendiz ou como pessoa que repassa o conhecimento. Trata-se de um aprendizado contínuo através de experimentações e vivências que resultam na formulação de princípios, valores e comportamentos.
Para haver aprendizado, é necessário que haja uma efetiva assimilação e nesse sentido há uma grande dificuldade: tomar as experiências como referencial de aprendizagem para novas ações.
Os adultos só aprendem aquilo que desejam e que acreditam ter um significado prático e um sentido pessoal, atendendo às suas necessidades e resolvendo seus problemas. Ao participar de um processo de aprendizagem, os adultos chegam com uma gama de conhecimentos, habilidades e comportamentos, que encontram suas bases em suas crenças, valores e concepções. Essa bagagem possibilita a visão de cada indivíduo como fonte de conhecimento, e também como o principal agente no processo. Ou seja, como um agente ativo, que poderá perder efetivamente o sentido de seu aprendizado caso sua experiência não seja valorizada. A metodologia APA – Aprendizagem Pela Ação (Action Learning) – começou a ser difundida na década de 60. Seu principal objetivo é passar o foco da relação ensino-aprendizagem para o aprendiz, tirando-o do professor. Dessa forma, o aprendiz assume responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem juntamente com o professor.
A APA surgiu através do professor de Física da Universidade de Cambridge,
Reginaldo W. Revans, no início dos anos 40, quando o mesmo percebeu que ao enfrentar problemas difíceis, sua equipe obtinha melhores resultados após se reunir em torno da situação para encontrar as soluções mais adequadas.
Ao se reunir, as pessoas discutiam os problemas em conjunto sem privilegiar uma ou outra opinião, mesmo que quem sugerisse não tivesse conhecimento técnico do assunto.
Passados alguns anos, o professor Reginaldo Revans constatou novamente que