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Henry Ford foi o responsável por uma das grandes revoluções que ocorreram no século XX no setor industrial. Ele teve uma pequena percepção em relação ao processo produtivo dentro da indústria automobilística, que apesar de ser simples causou uma extraordinária mudança na época e que é utilizada e aprimorada até os dias atuais.
Esta ideia revolucionária foi a criação das linhas de montagens, nas quais o produto começa a ser produzido no início do parque industrial e passa por todos os setores, através de uma esteira, até chegar ao setor de conclusão, sendo assim, o trabalho vai até o trabalhador, que apenas espera em um lugar definido para executar a tarefa.
Além da criação da linha de montagem, Henry Ford teve outras inúmeras ideias em relação à organização do trabalho que foram colocadas em prática em sua indústria automobilística e depois foi aplicada em outros setores industriais. Com o intuito de estudar e explicar o fordismo, como ficou conhecido o conjunto de aplicações de Ford, vários autores escreveram livros que facilitam a compreensão dessa maneira de organização das indústrias.
Esta unidade utiliza textos de três autores para explicar melhor as origens do fordismo, as reações dos trabalhadores ao serem submetidos a esse tipo de organização e como ele foi implantado nos países do mundo inteiro.
Lúcio Barros (2004), através do livro “Fordismo Origens e Metamorfoses”, nos mostra como que Henry Ford começou a implantar seus pensamentos. Como mostra o livro, Ford resolveu reduzir os espaços no parque industrial, pois assim a produção seria mais rápida e eficaz. Outra escolha dele era a contratação de trabalhadores menos qualificados, pois estes aceitariam fazer uma mínima parte da produção, sem se rebelar, uma vez que houve a intensificação da divisão do trabalho.
Como, o início da implantação do fordismo coincidiu com a crise do capitalismo, Henry Ford necessitou da ajuda do governo para enfrenta-la.