Administração
“É melhor estar aproximadamente correto, do que precisamente errado” (Robson Ribeiro Gonçalves).
Não é novidade para ninguém de bom senso e atento observar que, desde o final do século passado e início deste, a velocidade das mudanças no mundo empresarial é algo nunca experimentado em toda a nossa história. Seja pela rapidez com que a evolução tecnológica traz inovações permitindo essa mudança “no fazer, como fazer e quem fazer”, seja na indiscriminação ao acesso às informações e com uma rapidez absurda, seja na aproximação dos mercados globais, seja na troca de experiências, na quebra de barreiras comerciais, enfim, no mundo que se tem criado e mudado novamente antes que todos se acostumem com as últimas mudanças.
Diante desta realidade, administrar qualquer negócio, inclusive escritórios de advocacia, sem se valer de ferramentas de gestão como a análise de tendências de mercado e a elaboração de cenários econômicos, é algo como uma roleta russa: vai depender da sorte de quem está apontando a arma para a própria cabeça e puxando o gatilho.
A análise destas perspectivas deverá orientar as diretrizes da empresa para alcançar o estabelecido em seu planejamento estratégico.
É importante avaliar e entender os movimentos macroeconômicos e verificar quais implicações estes terão em seu negócio, quais os eventuais riscos e oportunidades que tais movimentos poderão ocasionar frente à estratégia do escritório. Diante de tudo isto uma característica fundamental para o gestor: a flexibilidade. Após elaborar um planejamento estratégico vai ser necessário, com certeza, mudá-lo, adaptá-lo durante o transcorrer de sua implantação. Pode-se não saber de antemão o que vai mudar; mas pode-se afirmar previamente que alguma, ou várias, premissas irão mudar. Portanto é essencial ser flexível para adaptar o curso das ações.
Todas as análises referidas visam o médio e longo prazo.
A observação dos movimentos legais para a flexibilização das regras