Administração
Estas demonstrações são basicamente as obrigações de uma entidade jurídica, com ou sem fins lucrativos, tais como contas a pagar,contas a receber, ativos, passivos, entre outras.
A aplicação da contabilidade financeira data de meados do século XX, e surgiu nos Estados Unidos como uma vertente da contabilidade geral.
A contabilidade financeira posteriormente deu sequência à Contabilidade administrativa, que por sua vez já havia dado origem chamada Contabilidade Departamental e a Análise e Consolidação de Balanços. (técnicas desenvolvidas pelos primeiros gestores financeiros americanos). A corrente contrariava a orientação científica dada pelos contadores europeus no que se pode denominar de Contabilidade Patrimonialista. Posteriormente, os teóricos americanos propuseram ainda o que foi inicialmente traduzido no Brasil por Contabilidade gerencial ( Management Accounting), com o objetivo de escapar da rigidez dos princípios contábeis geralmente empregados com obrigatoriedade na Contabilidade Financeira.
A contabilidade brasileira procurou incorporar inicialmente via legislação (lei 6.404/76), elementos tanto da escola financeira quanto da patrimonialista. Vide por exemplo o artigo 178, caput da citada legislação, que diz o seguinte:
“No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise financeira da companhia“.
Em relação ao Brasil, pode-se observar que inicialmente foram adotadas práticas das duas linhas de estudo, havendo o direcionamento tanto para o patrimônio, quanto para objetivos financeiros.
Atualmente a Contabilidade Financeira na forma que é seguida pela maior parte do mundo, não se refere somente ao patrimônio financeiro (dinheiro), pois se refere à contabilidade