Administração

Alberto Guerreiro Ramos – Nascido no dia 13 de setembro, em Santo Amaro – BA, foi um cientista social e político brasileiro e se destacou no Brasil e no mundo por seus inúmeros artigos e livros. Grande pensador, Alberto identificou a existência de três tipos de homens, resultantes de mudanças sociais e econômicas ocorridas ao longo do século XX, que não só mudaram o jeito de pensar da sociedade, mas que de modo conseqüente, também mudaram a realidade das organizações ao longo do tempo. Os três modelos de homens apresentados por Alberto foram: Homem Operacional; Homem reativo e o Homem parentético.
É de nosso conhecimento de que a Administração Científica norteou, influenciou de maneira forte, muitas organizações, dentre as quais podemos citar a empresa automobilística FORD, fundada pelo grande empresário Henry Ford. E como sabemos, um dos princípios da Administração Científica de Taylor, era ver o homem apenas como uma peça que incrementava e fazia funcionar uma máquina, que resultaria no objetivo alcançado e o máximo de eficiência. Alberto Guerreiro Ramos deu nome a esse modelo de homem, chamando-o de “Homem Operacional”. Esse homem era rigidamente controlado e esse comportamento não restringia apenas ao seu trabalho diário, mas também a sua vida social.
As décadas se passaram, e um novo modelo de produção ascendeu em meios as ruínas da Segunda Guerra Mundial: Toyotismo. Nesse modelo, o operário tinha um comportamento diferenciado na indústria, atuando em uma equipe. Nesse modelo, o homem não é mais visto como uma simples peça mecânica, mas é visto como uma visão mais sofisticada acerca da sua natureza de sua motivação, buscando não apenas recompensas monetárias, mas qualidade de vida e de trabalho. Esta nova forma de ver o homem, Alberto o nomeia como: “Homem Reativo”. Esse homem Reativo é preocupado com o ambiente social externo ou contextual da organização, e não desconsidera a importância dos valores, dos sentimentos e das suas atitudes sobre a efetivação