Administração
Instituto de Química
Ár ea de Educação Química
POLUIÇÃO DO AR
José Claudio Del Pino
Verno Krüger
Maira Ferreira
INTRODUÇÃO
Ao pretender educar para a formação integral do aluno e prepará-lo para o exercício consciente da cidadania, os professores de química buscam com freqüência as questões ambientais e seus efeitos com o objetivo de incluí-los dentro dos conteúdos de química.
A abordagem característica das questões ambientais se situa na obviedade da menção e da exemplificação dentro dos conteúdos. Este tipo de abordagem leva a dois equívocos:
- a química estraga, suja e polui o ambiente. É uma ciência perniciosa que não merece o estudo dos alunos.
- usa-se a questão ambiental apenas para exemplificar.
Esses dois equívocos não permitem utilizar a ciência para explicar e buscar soluções para as questões ambientais. Não permite questionar o porquê das situações de desequílibrio e os mecanismos de transformação do meio ambiente não faz parte do conhecimento dos alunos. A relação entre os vários ramos da ciência sequer é mencionado.
Não sabemos até que ponto um ambiente suporta um determinado tipo de agressão. A questão de se localizar a poluição não tem sentido se servir só para alarmar o aluno. O que aos professores compete é esclarecer que o que ocorre em
Cubatão, ocorre na Grande Porto Alegre, mas não no mesmo nível e quantidade.
Toda a questão que aborde poluição deve ensejar a vinculação dos diferentes tipos de poluição em um ciclo fechado. A poluição do ar provoca a poluição da água, que provoca a poluição do solo e vice-versa.
Quanto a poluição do ar, sabe-se que o avanço da tecnologia vem acompanhado de gastos de energia que, tornam viáveis as constantes descobertas.
Produzir energia, geralmente, é o principal motivo da poluição do ar, pois os automóveis, fábricas, usinas termoelétricas espalhadas pelo mundo usam, na maioria das vezes, a energia dos combustíveis. Os principais