Administração
Por meio de uma pesquisa, o estudo introdutório das Teorias Clássicas da Administração, tidas como mecanicistas e racionalistas, se contrapõe à prática das indústrias criativas, organizações flexíveis que valorizam a criatividade e conhecimento individuais. O tema torna-se relevante devido à importância do mesmo para o entendimento das organizações e para construção do pensamento administrativo nos dias de hoje, exigente de profissionais flexíveis e adaptáveis.
As estandardizações no processo e nas ferramentas utilizadas no trabalho permitiram a criação do método ideal de produção, baseado no estudo de tempos e movimentos e, consequentemente, o surgimento da gerência cujas principais funções eram o planejamento da melhor forma de execução do trabalho e o controle do mesmo. Para possibilitar o gerenciamento efetivo, responsável também pela organização do ambiente, o trabalho foi fragmentado, centralizaram-se as decisões e a magnitude de controle de cada chefe foi diminuída, buscando estruturas e sistemas perfeitos, nos quais as responsabilidades eram notadas.
Henri Fayol, segundo Chiavenato, defendia que: “[...] a eficiência da empresa é muito mais do que a soma da eficiência dos seus trabalhadores, e que ela deve ser alcançada por meio da racionalidade, isto é, da adequação dos meios (órgãos e cargos) aos fins que se deseja alcançar”.
Conclui-se que as teorias não são antagônicas, mas se completam. Assim, cada instabilidade encontrada tem sido aprimorada por novas teorias, adaptadas ao cenário vigente de sua ideia. O capitalismo moderno exige uma aliança entre a produtividade e a capacidade humana dos operários. Atendendo a essa demanda, a gestão participativa surge como um avanço da concepção mecanicista em direção às propostas das organizações flexíveis: unindo a racionalização da produção capitalista (de acordo com as Teorias Clássicas) com as sugestões dadas pelos trabalhadores (criatividade e produção intelectual