Administração
- “Puxa! Quase deu certo dessa vez!”.
- “Quase conseguimos aquele importante cliente”.
- “Quase conseguimos rodar os relatórios no prazo”.
- “Quase entregamos o pedido seguindo todas as especificações”.
- “Quase”...
Não vamos defender aqui a perfeição no trabalho, mas é importante entender o que está por trás dessas frases que não são nada incomuns de serem pronunciadas e ouvidas pelos corredores das empresas.
O “quase” se faz presente geralmente quando:
- alguém pode ter preferido apostar logo na primeira idéia (a de sempre?) ao invés de pensar mais no problema e tentar ir mais longe na busca por uma melhor solução; ou
- alguém foi logo colocando a mão na massa sem antes sequer saber o que estava sendo feito; ou ainda
- alguém fez o trabalho levando em conta os seus próprios gostos e preferências e não os gostos e preferências de quem vai receber o trabalho pronto; ou então
- (pare e reflita) alguém acredita que uma dedicação de 90% de si próprio já é o suficiente (o que é uma péssima notícia para o seu currículo de realizações pela quantidade de oportunidades que estão sendo negligenciadas!).
Aceitar os “quases” implica em não se dedicar por inteiro aos trabalhos e projetos e estar satisfeito com esse tipo de atuação.
Tolerar os “quases” significa não mergulhar fundo e logo de cara já aceitar que uma dedicação de 50% ou 90% de si próprio já está mais do que bom.
Mas imagine só uma dedicação de 90% (nem vamos mencionar os 50%) nos seguintes casos:
- 90% de dedicação da indústria aérea podem significar praticamente 2 aviões caindo todos os dias!
- 90% de dedicação do segmento de construção civil podem incorrer em cerca de 10 desabamentos por dia!
- 90% de dedicação da área médica podem