Administração
Na modelagem de cargos existem três modelos de desenho de cargos: o clássico, o humanístico e o contingencial.
Modelo clássico ou tradicional
Foi utilizado pelos engenheiros da Administração Científica no início do século XX. Onde se baseava no princípio de racionalização para projetar os cargos, definir métodos padronizados e treinar as pessoas para obter a máxima eficiência possível. Aspectos principais desse modelo: • O homem é tido como apêndice da máquina, um recurso produtivo. • O trabalho é dividido para que a pessoa faça uma subtarefa simples e repetitiva, tendo a máxima eficiência. • Nesse modelo não se cogitam mudanças. O desenho clássico foi criado para alcançar as seguintes vantagens: redução de custos, padronização das atividades e apoio à tecnologia. Mas na realidade trouxe desvantagens e limitações, como: cargos simples e chatos, desmotivação pelo trabalho, trabalho individualizado e isolado, monopólio da chefia e a era da informação.
Modelo humanístico
Esse modelo também é conhecido como modelo de relações humanas e substitui a administração tradicional pela ciências sociais, a organização formal pela informal, a chefia pela liderança, os incentivos salariais pelas recompensas sociais e simbólicas , o comportamento individual pelo comportamento em grupo. Procurando com a interação das pessoas satisfazer as necessidades individuais e aumentar a moral do pessoal.
Modelo contingencial
O modelo contingencial aborda três variáveis simultaneamente: as pessoas, a tarefa e a estrutura da organização. O desenho do cargo nesse modelo é dinâmico e se baseia na contínua mudança e revisão do cargo como uma responsabilidade básica colocada nas mãos do gerente ou de sua equipe de trabalho. Esse modelo supõe a utilização das capacidades de autodireção e autocontrole das pessoas e, sobretudo, objetivos definidos conjuntamente entre o ocupante e seu gerente para tornar o cargo um