Administração
Prof. M. Sc. Adm. Orlando Rodrigues
Em tempos de grandes mudanças e da tão falada competitividade, definir modelos para uma gestão eficaz de pessoas torna-se fundamental quando se pretende obter dos colaboradores o máximo de desempenho, a partir de comportamentos observáveis no ambiente de trabalho e fora dele.
Com isso a gestão de pessoas torna-se essencial para desenvolver e implantar estratégias que respondam às pressões sofridas pelas organizações em seu cotidiano, de modo a fazer com que cada colaborador possa agregar valor ao negócio da empresa.
O papel do profissional de RH, dentro das empresas, então, passa a ter fundamental importância no sentido de intermediar a ligação entre gestores e colaboradores organizacionais para a obtenção de resultados, obviamente, sustentáveis.
Entretanto, no cotidiano das organizações, as atribuições dos profissionais de RH carecem de melhor definição quanto a seu papel. Isso pode ser verificado a partir de um estudo publicado na revista workforce com o título “sua maravilhosa, terrível vida de RH” que aparece citado por França (2009) em seu livro Práticas de Recursos Humanos – PRH.
A falta de clareza sobre o verdadeiro papel do profissional de RH, a acentuada ênfase dada a atividades administrativas (o antigo departamento de pessoal) são alguns dos pontos apresentados no estudo e enfatizados por outros autores, tais como CASTER (2001, apud FRANÇA, 2009.)
Recursos Humanos (RH) está sob fogo cruzado. Esta área vem sendo chamada de ineficiente, incompetente e custosa. RH no passado vem sendo um tradicional centro de custo mundano para as organizações. Por causa disso, muitas organizações têm terceirizado o departamento de RH a provedores externos.
Assim é tarefa do profissional de RH buscar a sintonia com as demais áreas da empresa, sobretudo no âmbito da gestão