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Cultura e dever – rousseau e kant procuram conciliar o dever e a idéia de uma natureza humana que precisa ser obrigada a moral. No entanto poderíamos repetir a pergunta que fizemos antes, mas indagando agora: se a ética exige um sujeito consiente e autonomo, como explicar que a moral exija o cumprimento do dever, definido como um conjunto de valores normais, fins e leis estabelecidos pela cultura. Não vimos por exemplo , a diferença entre as virtudes apontadas por aristoteles e aquelas definidas pelo cristianismo.
A perspectiva hegelina moral e sociedade – hegel critica rousseau e kant por dois motivos. Em primeiro lugar, por terem dado mais atenção a relação entre sujeito humano e natureza isto (é, a relação entre razão e paixões) do que a relação entre sujeito humano e cultura ou história. Ou seja, rousseau pretendia que o homem, regressando a uma relação de harmonia com a natureza, recuperasse sua natureza, boa e benevolento perdida sob os efeitos da vida social baseada na rzão utilitária e dos interesses.
Moral e história – hegel afirma que podemos perceber ou reconhecer o momento em que uma sociedade e uma cultura entram em que nunca sociedade e um cultura entram em declinio, perdem força para se conservar e abrem-se as crises internas qu anunciam seu termino e sua passagem a uma outra formação sociocultural.
A perpectiva de bergson – numa perspectiva que também procura compreender a relação entre dever e cultura ou dever e história e, portanto, as mudanças nas formas e nos comentários da moralidade, surge, no século xx, a obra do filósofo francês henri bergson. Para tanto, bergson distingue duas morais: a moral fechada e a moral aberta. A moral fechada é o acordo entre os valores e os costumes de uma sociedade e os sentimentos e as ações dos indivíduos que nela vivem. É a moral repetítiva, habitual, respeitada quase automaticamente por nós.
Histórias e virtudes – viemos observando que os valores morais modificam-se na história porque seu conteúdo é