Administração
O trabalho dignifica o homem apenas para os outros homens, já que uma pessoa que não trabalha é dada como desocupada. Neste cenário, pode-se certamente alcançar a realização profissional e uma boa condição de vida. Isto ocorre, principalmente, por que o trabalho não se estratifica, mas sim, está em constante mudança, haja visto a condição da mulher no mercado de trabalho. Antes relegadas a serem donas de casa, hoje são encontradas ocupando altos cargos executivos. Mas, algumas coisas nunca mudam. Prova disso é a constatação da existência de trabalho escravo em fazendas do Brasil. Essas pessoas em forte contraste com os trabalhadores urbanos assalariados, vivem em condições de vidas subumanas, contando com o mínimo necessário para sobreviver. São indignamente tratados, usados e abusados; e sofrem com violências físicas e psicológicas. É para impedir esses casos que a constituição dos direitos de trabalho e sua fiscalização deveriam ser mais rígidas. Afinal todos têm direito a um trabalho que o dignifique, e que lhe garanta melhor condição de vida. Uma vez que a lei e sua execução são feitas pelo homem, podemos usar a frase de Thomas Hobbes de que "O homem é o lobo do homem" para dizer que o homem sempre irá explorar outro homem, seja de forma legal ou ilegal. Para exemplificar a exploração legal, pode-se citar a mais-valia, que é o trabalho humano, não pago, transformado em lucro para os patrões. É o homem, portanto que vai lutar pelos seus direitos, fazendo prevalecer sua dignidade e respeitabilidade. Garantindo a criação de leis que irão contribuir com a execução de um trabalho justo. Temos por dignidade da pessoa humana a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que asseguram a pessoa contra todo e qualquer ato de cunho