Administração
Ao afirmar que os pilares da macroeconomia adotada desde janeiro de 1999 "...têm funcionado mais para assegurar a estabilização da economia do que para fomentar a produção e o investimento..." são explicitados no texto Círculo Vicioso1 os argumentos para fazer desta uma afirmativa verdadeira. Segundo o texto os pilares da política macroeconômica são: taxa de juros, superávit fiscal e taxa de câmbio. Ora, se a política econômica ancora-se nestes pontos torna-se perceptível que a maior preocupação desta política é controlar a inflação, omitindo incentivos à produção e aos investimentos. Isto explica o círculo vicioso em que vivemos, pois se há aumento de juros ocorrem, respectivamente quedas, no consumo, nos investimentos, na produção, no emprego, na renda e assim sucessivamente.
As expectativas inflacionárias podem reduzir os investimentos e bloquear o crescimento da economia, pois segundo Luiz Carlos Mendonça de Barros, em sua publicação no periódico diário Folha de São Paulo (25/06/2004), na manipulação para que as metas inflacionárias logrem êxito faz-se necessária à elevação da taxa de juro, que, como vimos anteriormente, provoca a queda dos investimentos e nos leva ao círculo vicioso; Se estivermos neste círculo não há crescimento econômico, para que a economia cresça precisamos estar n’outro círculo, o virtuoso, que mais oportunamente explicaremos.
Neste texto o autor cita o pensamento de dois grupos, um chamado ricardiano e outro schumpeteriano. Para ele os ricardianos possuem análise simplista, repudiam a tecnologia , estimam a mão- de -