Princípios de gestão Como você estudou no início da unidade 2, da aula 2, os objetivos permanentes são permeados por um conjunto de princípios de gestão característicos da organização. Ele forma a estrutura filosófica de gerenciamento da organização assumida pela tradição ou por escolha, ou ainda inconscientemente, tanto de modo formal quanto informal. Caso os princípios sejam informais e inconscientes, devem ser percebidos e estabelecidos para fortalecerem a legitimidade dos objetivos permanentes, ou simplesmente mudados ou abandonados. Há dois princípios gerais de gestão que estão na gênese da organização: 1. Princípio da unidade de objetivos – A organização existe para o alcance eficaz de uma determinada finalidade maior que não seria alcançada de forma individual. 2. Princípio da eficiência organizacional – A organização se estrutura de tal forma a alcançar a eficácia ótima em busca da eficiência, ou seja, com o mínimo de esforço possível. Atualmente, com o advento do marketing orientado para o cliente e do orientado para responsabilidade social, foi incorporado outro princípio, o da efetividade, no qual a organização se estrutura de modo a ser o máximo eficiente voltada à máxima satisfação do cliente possível. Há princípios clássicos de caráter mais particular, tais como: 1. Princípio do ângulo de autoridade – A qualidade do controle do processo administrativo é razão inversa ao contingente de subordinados diretos de um gestor: quanto maior o contingente de subordinados diretos (ângulo de autoridade) de um gestor, mais difícil se torna a manutenção de um controle eficaz sobre suas atividades. No entanto, se o ângulo de autoridade se restringir demasiadamente, resultará no surgimento de um excessivo número de degraus hierárquicos, dificultando o trâmite burocrático e informacional, provocando maior lentidão no processo de tomada de decisões e perda de eficácia. Há que se encontrar um ponto de equilíbrio, que dependerá da escolha da arquitetura estrutural e