administração Pública
CAMPUS PROF. ALBERTO CARVALHO
Administração
ITABAIANA-SE
Italo Oliveira Santos
ITABAIANA-SE
03.02.2015
Resenha crítica sobre ‘’A ética do Patrimonialismo’’ “A administração patrimonialista é caracterizada pela dificuldade de definição do que venha ser o patrimônio público e o privado, o que pode permitir a proliferação de nepotismo e de corrupção.”
O Estado brasileiro foi fundado sob forte influência do modelo patrimonialista, modelo este que está presente na herança cultural do seu povo. Muito devido ao fato de ter sido colonizado, na sua grande maioria, por portugueses. Estes por sua fez não paravam de reproduzir seus vícios patrimonialista como por exemplo a apropriação do bem público, sem falar no seu governo que era centralizador, repleto de nepotismo, além de sofre uma forte influência da igreja.
Finalmente com o decreto nº 1 de 1º de novembro de 1889, trouxe mudanças politicas e institucionais significativas à administração pública herdada do império. Os Estados passaram a ser autônomos, criaram seus próprios governos, câmaras legislativas e constituições. Porém, na administração continuava a prevalecer o paternalismo e o nepotismo que empregava os inúmeros letrados, na prática do bacharelismo cujos critérios de seleção e provimento oscilavam entre status, o parentesco e o favoritismo. Apenas com a chegada de Vargas ao poder, foi que o governo começou a por em prática de forma mais incisiva a substituição da administração patrimonial pela burocrática. No entanto, essa evolução da administração pública brasileira vinha ocorrendo de forma lenta, por causa, principalmente, de uma disfuncionalidade recíproca entre política e administração, entre burocracia e democracia. Vargas, já no seu segundo mandato, resolveu então criar o DASP (Departamento Administrativo do Servidor Público) para ser o principal agente modernizador, o que mais tarde mostrou ser uma verdadeira