ADMINISTRAÇÃO II
As relações humanas na sociedade sempre foi motivo de pesquisa por parte dos filósofos que sempre procuravam entender essas relações, porém o conhecimento empírico e o filosófico não eram considerados "ciência", no entanto com o advento do estudo das ciências sociais (século XIX, na França), é que pode ser possível entender as transformações que ocorrem na sociedade.
A Revolução Industrial, ocorrida na Europa (principalmente na Inglaterra) no século XVIII, mudou radicalmente a estrutura da sociedade. Homens passaram a ser substituídos por máquinas, que produziam mais e custavam muito menos. Isto fez com que os problemas sociais aumentassem, pois muitas pessoas que antes trabalhavam de forma artesanal, ficaram sem emprego. Eram acostumadas à uma forma mais lenta de vida, no meio rural, trabalhando apenas para sobreviver da terra. Agora passariam a trabalhar muito mais para os empresários, ganhando às vezes menos do que estavam ganhando antes. A sociedade se dividiu em burgueses, os que detinham as fábricas e controlavam a economia, e os proletariados, que tinham a força de trabalho.
O capitalismo se fortaleceu, quem produzisse mais, estava acima dos outros. Isso despertou o pensamento na época, pois o mundo estava se tornando cada vez menor e mais integrado, a consciência das pessoas sobre o mundo estava aumentando e dispersando. Os sociólogos não só esperavam entender o que mantinha os grupos sociais unidos, mas desenvolver um "antídoto" para a desintegração social. No pensamento de Augusto Comte, a sociedade é regida por leis imutáveis e fixas para o desenvolvimento da sociedade, uma das bases do que conhecemos como positivismo, que permeia o pensamento moderno até os dias atuais. Segundo Émile Durkheim o fato social são maneiras de pensar, agir e sentir que agem no ser humano, bem como que o indivíduo é submisso à sociedade e não interfere na mesma. Para ele, a sociedade é mais importante do que o indivíduo. Outra questão abordada pelo mesmo é