Administração escolar

PARECE, MAS NÃO É. Era uma segunda-feira, todos com cara de cansados por conta do final de semana, mas infelizmente todos tinham que trabalhar. Após bater o sinal de entrada, comecei a conferir os cartões de ponto e perceber que um dos funcionários não havia “batido” o cartão. Passada uma hora este funcionário chegou alegando ter perdido hora se lamentando o ocorrido. Como meu patrão, que é meu pai, estava ausente eu apenas conversei com o funcionário pedindo que não se ocorra mais esta situação desagradável afinal tal problema esta ocorrendo com muita freqüência. No horário de entrada após a volta do período do almoço este mesmo funcionário se atrasou novamente, mas desta vez meu pai estava presente e ao ver que o mesmo já havia chegado atrasado ao período da manhã, aplicou uma advertência no funcionário e me culpou pelo ocorrido: -A culpa de tudo isto é sua, pois se no período da manhã você já tivesse aplicado uma advertência nele isto não teria se repetido mais uma vez. Não sei como você quer ser uma diretora de escola, pois nem administrar a própria empresa do seu pai você consegue! Tal comparação feita entre Administração Escolar e Administração de Empresas é constante, afinal, ambas se iniciam com a mesma palavra, Administração, que remete à burocracia, hierarquia, poder, organização, sendo, talvez, de assemelharem esses conceitos em contextos diferentes. Essa assimilação se dá por conta da existência de uma visão universal de Administração, considerando que a mesma pode ser aplicada a qualquer contexto com adaptação de suas técnicas. (MAIA; MACHADO, 2005, s.p.). Por sua história e contexto histórico terem se baseado em diferentes escolas de Administração de Empresas, os objetivos distintos da Administração Escolar permanecem de forma implícita, não se levando em conta a necessidade de uma construção teórica própria.
José Querino Ribeiro (1907-1990) foi um educador brasileiro com notória carreira no estado de São Paulo, criou a Faculdade de