administração cientifica Taylor
Um dos mais influentes pioneiros das teorias das Organizações, foi o Engenheiro Frederick Taylor (1865-1915), o criador do que hoje se denomina por Administração Científica. Embora tenha sido visto como um inimigo da classe operária, muitas das suas ideias serviram de base ao funcionamento de diversas empresas na primeira metade do século XX, sendo, em alguns casos, ainda hoje mantidas em prática.
Taylor defendia que toda e qualquer rotina de trabalho deveria ser analisada detalhadamente, até ser encontrada a situação em que a performance com que esta fosse realizada, fosse a ideal. Para conseguir tal optimização, fazia uso de 5 simples regras, conhecidas como Princípios de Taylor:
1. Transferir toda a responsabilidade da organização do trabalho do trabalhador para o gestor, ou seja, o gestor era responsável pelo planeamento de todos os aspectos do trabalho, enquanto que a única preocupação do trabalhador seria implementá-los;
2. Usar métodos científicos para determinar a maneira mais eficiente de realizar uma tarefa, especificando precisamente os passos a tomar na realização desta;
3. Escolher a melhor pessoa para realizar o trabalho;
4. Treinar essa mesma pessoa para trabalhar eficientemente;
5. Controlar a performance do trabalhador, verificando se os procedimentos são seguidos e se o resultado é o esperado.
O efeito causado pela aplicação destes princípios foi enorme, tendo por consequência um grande aumento da produtividade de diversas empresas. Por outro lado, o custo humano não foi menor, tendo-se reduzido muitos trabalhadores a meros autómatos, tal como Frederick, o Grande havia conseguido há 150 anos atrás nos seus exércitos.
Taylor conseguiu separar com sucesso o “cérebro” das “mãos”, criando um grande fosso entre o gestor que controlava e o operário que realizava o trabalho. Simplificou o processo de tal forma, que seria muito fácil e pouco dispendioso substituir um trabalhador por um novo,